25 de jan. de 2008

NINGUÉM É DE NINGUÉM


nascemos presos
depois nos libertam
vivemos
depois entendemos
precisamos de alguém
para nos sentirmos
melhor
nos prendemos de novo
descobrimos
que o mundo não é uma festa
pura curtição
a liberdade acaba
e os sentimentos terminam
rompemos
entendemos
sem querer que no mundo
que não há festa
ninguém é de ninguém
e viver é o que resta
que amar é bom
mas que amar não presta
que morremos sozinhos
sem viver tudo
o que queríamos
nascemos presos
e morremos presos
em falsas idéias
da liberdade que não temos

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