1 de jan. de 2008

NOITE QUALQUER


como ontem
essa noite
é noite qualquer
noite que se vai
como a de ontem se foi
noite qualquer
de desventuras
e muros sem cimento
sem sonhos
sem vento
noite de calor
como a de ontem
hoje noite qualquer
que se perderá
com o dia
que nasce nu
como o dia de ontem
noite qualquer
de calor
e de insetos
que voam em torno
da luz
buscando calor
querendo morrer
como eu
em uma noite qualquer

Um comentário:

  1. rsrs... incrível... a gente lê e se vê nessa noite... a gente sente o que diz a poesia... até o calor.
    Muito boa!

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