na minha velha
cadeira
diante do meu teclado
apagado
digito no tempo
que sobra
tudo o que sinto
ou o que penso
sentir
todo santo dia
converso com minha alma
escutando meus pensamentos
sentado na minha velha cadeira
com meu teclado todo apagado
consumido pelo que sinto
olhando cada dia
que passa
e todo santo dia
para dentro de mim
as paredes azuis
o teto branco
meu pensamento sem cor
vagando
como se flutuasse fora
do velho corpo
sentado na cadeira
diante de mim
sozinho nas manhãs
e nas tardes
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