
no meu coração
neste instante
apenas
estiagem
não tenho mais
porque
nem razão
de querer
no meu olhar
os infinitos campos
antes verde
de pastagem
e agora a estiagem
vive em mim
no meu coração
agora no coração
o vento gélido
de uma manhã que nasce
sem razão
a estiagem castiga
e ensina
obriga a não mais
não mais amar
de um modo assim
no coração
a estiagem
e a manhã
que não deveria mais nascer
Nenhum comentário:
Postar um comentário