31 de mar. de 2008

TRÉGUA

quero água
uma trégua
peço paz
não faço guerra
tudo foi demais
me consumiu
me arrastou
levou o que não devia
trouxe o que eu não queria
quero água
uma trégua
para me refazer
das derrotas
limpar minhas armas
quero paz
não sou de guerra
já sofri demais
já corri atrás
não quero mais
brigar
agora só pelo que vale
a pena
se vale a pena
não sei
quero água
uma trégua
quero paz
não sou de guerra

Um comentário:

  1. Nossa... a poesia fala de um poeta magoado, exausto pedindo trégua.
    Uma poesia triste.
    Um poeta cansado de se consumir por energias tão extenuantes...
    Poesia forte, intensa!
    Gostei!!

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