9 de abr. de 2008

COLÍRIO


não me importo
o que pensam de mim
as bocas
não me importo
se sou fumaça
e não colírio
não me importo
se vejo
em tudo, poesia
e se me chamam de louco
se vejo no vento
mulher nua
e encontro no céu muito
mais do que nuvens
não sou louco
apenas sinto
a poesia como fluir em mim
faço das palavras
colírio para minha alma
para que veja
o que não se vê
não me importo
com que falam de mim
se me juram
se me condenam
se
vejo no vento uma mulher nua
e se faço da noite
minha eterna musa
e da
da poesia
colírio da alma

Um comentário:

  1. Que linda, Edu!!
    Muito poética, romântica e suave como a alma do poeta.
    Adorei essa!!

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