25 de abr. de 2008

JANELAS


as janelas
separam
o silêncio
de fora
do silêncio de mim
ambos
se olham
separados
pelas janelas
o silêncio
que fala minhas
verdades
que me deixa
trancado
separando
o silêncio
do mundo
do silêncio de mim
pelas janelas
se olham
se entendem e me calam

Um comentário:

  1. Sensacional essa visão do poeta, do seu próprio silêncio separado do silêncio do mundo pelas janelas.
    Os dois silêncios se entendendo e calando o poeta...
    Não há o que explicar, somente o que sentir.
    É algo perturbador tanta sensibilidade nessas poesias.
    Parabéns!! Mesmo!!!

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