por vezes
me transformo
deixo
de ser quem sou
para ser
o que quero ser
por vezes
abandono
minhas crenças
abandono
minhas orações
feito
camaleão
feito lagarta
por vezes
largo
minha face
marcada pelo tempo
para sorrir
fingindo
ser outro alguém
para ser eu mesmo
por vezes
me observo
e deixo que minhas
transformações
falem por mim
Sem palavras para definir tanta profundidade de alma.
ResponderExcluirChega. Basta de palavras.
Vou apenas ler, sorrir, chorar, amar, e orar...
Parabéns, Poeta!