3 de ago. de 2008

ERAS PREDILETA

tudo isso
e seus olhos
não abrem mais
não vêem a vergonha
que se dá
ao vê-la passar
eras predileta
entre todas as rosas
era a magia
que sustentava
seu coração
rasga agora
seu peito
e cospe fora
sua vergonha
sentirá o imundo gosto
da ausência
que não há
não se pode mais falar
a boca
não abre mais
não maldiz
não fala nada
e os olhos fechados
para não ver
você passar

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