INVASORA*

és invasora

aquela que vem suave

no meio da noite

aquela

que chega nua

és invasora

de um coração confuso

chegas

e abraças

e acalmas o coração

e dás paz

e confortas

és invasora

dos pensamentos

quando não penso

mais em nada

tumultuas meu eu

meu mundo

minhas horas

és invasora

confundes minha paz

minha razão

e provocas meus instintos

és

aquela

quem rouba o meu chão

minha razão

és invasora

das minhas horas tardias

de solidão