1 de mai. de 2009

DESESPERADO*

estava na rua
tranqüilo
não pensava em nada
derrepente
a poesia gritou
e me deixou
desesperado
não tinha papel
e nem caneta
e a poesia
gritando
em meus ouvidos
fiquei
desesperado
com os versos
entupindo
meus pensamentos
derrepente
me vi
cercado
desesperado
sem papel
e sem caneta
e a poesia
gritando
nos meus ouvidos

Nenhum comentário:

Postar um comentário