22 de jul. de 2009

NERVOSA CALMARIA*

esta paz
tão aparente
essa nervosa
calmaria
das noites
que se fazem
fazem
repensar
o que foi dito
fazem querer
refazer
todo estrago
esta paz
que se esgota
que evapora
de mim
como se fosse água
esta
nervosa calmaria
dias falsos
que não revelam
o que virá
esse vento que não diz nada
que não revela nada
e essas noites
agora longas
de pesadelos
e de sonhos que não terminam

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