Derrepente
Seu coração
Se encheu
De compaixão
Derrepente
Deixou de ser algoz
Para ser
Só bondade
Derrepente
Sua consciência gritou
Nas suas noites
De solidão
Deixou
De ser mau
Para fazer o bem
Se desfez
Do passado
Derrepente
Cativou
O que a vida
Inteira desprezou
É o medo
Da morte
E o medo
De morrer sozinho
E o peso
Da consciência
Algoz
Gritando
Derrepente o mal vira bem
Nenhum comentário:
Postar um comentário