30 de set. de 2009

INCRÉDULA

como pode
perder
a crença
no brilho do sol
como
pode
deixar
de sentir
no vento
o doce perfume
das rosas
como pode
ficar
assim
incrédula
com a vida
como pode
deixar
de amar
assim tão derrepente
sem se preocupar
se matava
corações
a sua volta
como pode perder
a sua fé
e sua razão
e mergulhar
nesse poço sem fim
como pode
desacreditar
em tudo
o que aprendeu
e ensinou
como pode ficar
morta
incrédula
tão ausente de si

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