essa carência
doida
essa carência que mata
o mundo
procurando um ninho
um lugar
para se abrigar
se proteger
tudo
está sem rumo
tudo
está muito louco
doido
varrido
as sujeiras
todas expostas
as mentiras todas
pixadas nas paredes
e nos muros
essa carência absurda
essa falta de amor
o mundo buscando
braços abertos
e todos os braços
para baixo
caídos
sem força
com medo
de se abrir
e ficar com os braços abertos
no vazio
essa carência
carência que mata
se não mata
machuca
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