devagar
vou me rasgando
arrancando
de mim
tudo o que não
é meu
nem é verdadeiro
tanto assim
devagar
vou deixando
as velhas manias
de lado
vou pondo
em potes
sem tampa
meu desapego
vou deixando
tudo de lado
vou praticando
o desapego
vou me livrando
dos vícios
das coisas antigas
das velhas manias
devagar
vou reaprendendo
a amar
o amor que sempre tive
sem me apegar
demais
aquilo que não é meu
só tenho
em mim
o amor que sinto
e dele não me livro
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