vivo
num mundo
de paradoxos
vivendo
sempre nos limites
do que quero
e do que não aceito
vivo
com um olho aberto
e o outro fechado
finjo
que não vejo
o que tenta
desvirtuar
minha fé
vivo
os meus paradoxos
um pouco anjo
sem asas
um pouco do demônio
que vaga
por essa terra ingrata
o escuro
e a luz
o medo
e falta de medo
as palavras
e o silêncio
vivo sempre
os paradoxos de mim
o meu bem
e o meu mau também
o meu doce
e o meu pior
amargo
o pesadelo de olhos abertos
o amor
e todas as suas versões
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