1 de jan. de 2010

DEGRAUS*

não sei
se descemos
degraus
ou subimos
degraus
.
não sei
se a escada
da vida
começa do topo
para baixo
ou de baixo
para cima
.
não sei
se subo mais
ou se desço mais
do que subo
tantos são os degraus
.
não basta
viver
é preciso subir
os degraus
um a um
devagar
subir essa escada
sem corrimão
.
não sei
se há fim
nisso tudo
o que haverá no topo
ou no fundo do poço

2 comentários:

  1. Suas poesias não são devaneios românticos fúteis e cheios de ilusão.
    Você escreve a realidade de forma intensa.
    Você escreve o ódio, o amor, a beleza, a dor, a vida, a morte... enfim, escreve tudo de forma intensamente intenso!
    Seus estilo "rasgado", arrepia a alma e aquece o sangue.
    Ler suas poesias, faz-me viajar, refletir, chorar, agita meu coração, cala minha voz, aperta minha garganta e seca minha boca... suas poesias são incríveis!
    Não podem morrer no papel.
    O mundo precisa conhecer tudo isso.
    Parabéns, poeta!!

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  2. Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba.
    Não ame por admiração,
    pois um dia você se decepciona.
    Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.
    Madre Teresa de Calcutá

    Desejo uma linda semana com muito amor e carinho.
    Abraços

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