10 de abr. de 2010

ENCONTROS

Quando não há mais

esperança

Quando a alma

fica em silêncio

e os gritos se calam

Quando vem a noite

calma

e os sonhos

corpos se encontram

tudo de novo acontece

Quando a neblina

cobre as ruas

e o orvalho

da madrugada

molha solo ressecado

há sempre

os encontros

das almas que vagam

das folhas que voam

Quando

tudo parece terminar

há sempre

e sempre haverá

novos encontros


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