12 de abr. de 2010

SEDE


tenho sede do teu beijo
sede do teu corpo
sede de saber qual gosto da tua pele
tenho sede do teu mel
do teu calor
não sei nada de ti
nem teu nome
nem onde tu moras
onde te escondes
e tenho sede
tenho sede da saliva
que molha tua boca
teu sede
do leite quente dos teus seios
tenho sede da carne
do sangue quente
que sei  que corre em tuas veias
não sei nada de ti
se és verdade
ou mais um dos meus delirios
se é vertigem
assombração, aluninação
mulher de verdade
não quero nem saber
quero apenas matar
a sede que tenho de ti
e da tua boca e do teu corpo

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