4 de jan. de 2011

não há silêncio
que me atordoe
não há amor
que não mereça
ser amado
não há amor
que cause
dor
não há
história
que termine
em reticências
não há noite
que não encante
e nem luz
que não clareie
sou
como sou
prefiro
ainda
o silêncio

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