23 de mai. de 2011

minha boca
está
azeda
do beijo
do hálito
minha camisa
está suja
do sangue
sujo
meu corpo
está morto
depois
de tudo
minha alma
está
sem paz
atormentada
pelo demônio
da consciência
ainda
devo
olhar
para trás
e ver
o que ficou
palavras
que rasgam
conscientes
farpas
flechas
minha alma
está
amarga
chorando
minha camisa
suja
do sangue
sujo

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