18 de jul. de 2011

VISTO-ME

"visto-me de nu...
deixo minha alma livre...
assim ficará em meu amanhecer
todas as sensações
dos meus sonhos...
visto-me
de nada
deixo
meus pés
descalços
meu peito
aberto
minhas mãos
livres
posso percorrer
todos
os caminhos
ser
quem eu quiser
amar
quem eu bem
entender
visto-me
de noite
para que não vejam
andando
por aí
em cima
dos telhados
como fazem
os gatos
sem dono...
visto-me
de nu
para que a madrugada
fria me abrace...”

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