Quem há
De arrancar
Do meu eu
Essa tristeza
Que me consome
Aos poucos
Quem há de devolver
O sol
Aos meus dias
Quem há de colocar
Novamente
A brisa
Em meu rosto
Não quero
Mais nenhum desgosto
Não quero mais
Tantas pedras
Insuportavelmente
Pesadas
Quem há
De me socorrer
Nesse meu momento
De aflição
Rendo-me
Ao meu silêncio
Rendo-me
A minha morte
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