4 de out. de 2011

QUANTAS

quantas gavetas revirei
quantos porta retratos quebrei
quantas vezes teu nome gritei
e o silêncio
quantas vezes despi meu corpo
despi minha alma
desnudei minha vergonha
quantos copos de café na madrugada
tomamos para que pudéssemos
ficar acordado sem dizer nada
e olhar apenas um para
o outro
quantas noites passamos acordados
em abraços lascivos
quantas horas
de encanto
de paixão louca
quantas gavetas te procurei
quantos porta retratos
ainda irão restar
até que voltes
quantas manhã
sainda restarão em mim...

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