6 de out. de 2013

O VELHO AMOR DE SEMPRE

"O velho amor mudou... Mudou de cara, de humor... Não gosta mais daquele romantismo. Gosta de tapa na bunda, de palavrão. O amor não gosta mais de poesia, não gosta mais de andar de mãos dadas, nem de fugir numa tarde de tudo só pra ficar juntinho. Amor mudou. O velho amor gostoso já não é o mesmo. É limitado, promíscuo, xulo, vulgar. Não compartilha, não compactua, não se humilha. O amor, aquele velho amor de sábado a tarde deitado juntos pelo prazer da cia, deixou de existir. É agora arrogante, cruel, prepotente, orgulhoso, rancoroso, morto.
O velho amor mudou e assim, quantos poeta sucumbiram na mesma dor. Eu confesso que tentei amar esse novo velho amor e chorei de dor. O velho amor em mim ainda é o mesmo e sempre será. Sou romântico, poeta, adoro as madrugadas, as palavras de amor na hora de amar, adoro o cheiro das rosas e seus espinhos, adoro as declarações rasgadas,os gritos, a saudade, os milhões de mensagens, ois inesperados, surpresas, café da manhã no parque Ibirapuera. Nomes eternizados no tronco de uma árvore. Só sei amar assim. Amor altruísta, amor gostoso. Amor."

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