6 de nov. de 2013

MANSO REMANSO

Agora
Durmo
Em qualquer lugar
Em pé
Sentado
Calado
Agora
Deixo-me ir
Não mais em pesadelos
Nem em sonhos
Nem em momentos que passam
Agora
Durmo
No remanso manso
Do meu rio
Sem correnteza
Sem direção
Vou flutuando
Em minhas águas turvas
De pé
Em qualquer lugar

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