A poesia,
Está calma…
Olhando das janelas
Minhas veredas
Meus ventos cálidos
Que não sopram mais...
A poesia
Está em mim
Esperando que eu a encontre
De novo
Nas esquinas
Do meu eu
E volte de novo
A compor
Meus versos em desalinho
Que volte
De novo a manchar
Os papéis
Que outrora
Já foram brancos
Hoje
Amarelados
Pelo tempo
Que vivi...
A poesia
Está, ali, respirando aflita
Minhas imperfeições.
Manda-me
Sempre sinais de vida
Coisa que não faço
Mesmo que há vida em mim.
A poesia
Está ainda
Enamorada
Agarrada ao meu coração
Solitária e fria
Como eu
Em noites quentes de verão.
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