Eu gostaria
De te lembrar com carinho
Com a sutileza
Das mais belas poesias
Mas nada de bom ficou
A não ser
O meu amor
Que morreu
Despedaçado
Ressecado
No vaso quebrado
Do teu jardim
Não te culpo
Por tudo
Culpado fui eu
De te desenhar
Perfeita
Sempre me dissestes
Que tu eras comum
E eras
Mas não queria
Te ver assim
Então deitei
Em cama fria
E sonhei
Tua perfeição
Ruim foi
Acordar
Com o corpo gelado
Carente
De um amor
Que eu imaginei
Coisas
De poeta
Essa triste mania
De querer transformar
Tudo em poesia
Tu não foste poesia
Crônica talvez
Um amor
Que eu mesmo inventei
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