há
um delírio
constante
uma imaginação
de um querer
sem razão
a gente
sonha
a perfeição
do outro
a gente
sonha
um bem querer
e corre
atrás
dessas ilusões
há
um sonho
constante
certezas
incertas
há
nuvens que pairam
neste céu
de bocas
agora
caladas
há poesias
em papéis
em branco
há gritos
no silêncio
há um tempo
que não passa
que não passa
que
não
passa
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