28 de jan. de 2015

MINHA DROGA




A poesia é meu ópio...
 Minha maconha...
 A cocaína...
Meu sexo,
Minhas noites de luxúria.
A poesia é minha amante...
Minha morte
E todos os meus desejos...
A poesia
É meu êxtase
Meu delírio
A puta
Indecente
Que me rasga
Por dentro
A poesia
É meu balsamo
Meu elixir
Meu banho
Em rios
De águas profundas
A poesia
É meu beijo
Na boca
Minhas algemas
Meus nós
Minha masmorra

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