nos medos
sempre
me vejo
de frente para o ar
no desespero
quando
não sei de verdade
o que sentir
sempre
me coloco
de frente
para o mar
no descanso
no remanso
sempre
mergulho
na imensidão
do meu mar
no amor
na sede de amar
mar
sempre
quando me perco
na vastidão
de tantos pensamentos
deixo
que o mar
me arraste
não nado
não resisto
me entrego
navego
deixo
o mar
meu imenso mar
me levar
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