te vejo
como um quadro
caro
raro
te vejo
em horizontes
onde
meus horizintes
não alcançam
te sonho
em noites
quentes
e o corpo
suado
na rede do meu quarto
imagino
teu banho
as águas mornas
que te banham
o cheiro
da pele molhada
o sabonete
que desliza
vejo
tua estrada
paralelas
duvidosas
vejo-te
num quadro
raro
caro
improvável
ainda
que meus cacos
guardados
firam meus sonhos
reais
loucos
desajustados
ainda assim
miragem
te quero
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