a poesia
ocupa
meus espaços
vazios
já
não cabe
mais
em meu peito
nenhum amor
nenhuma paixão
nenhuma loucura
nenhum devaneio
a poesia
deixa
livre minha asas
quebra
minhas correntes
e acalma
estes meus tantos
instintos
a beleza
ainda me consome
a poesia
vem
e rasga
minhas convenções
é meu cimento
minha cal
a pintura
na minha parede
o amor
que sinto
e todo amor
que eu preciso
Nenhum comentário:
Postar um comentário