RUAS ESTREITAS
ando
por ruas
estreitas
sem vento
sem nada
pedras
cinzas
nada que encante
meus olhos
cabisbaixo
vejo entre pedras
um pequena flor
que seduz
me entrego
ao teu encanto
sem saber do veneno
que na beleza da pequena
se esconde
beleza fugaz
que me mata ali
na rua estreita cinza
sem encanto
sem nada
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