quebre
tuas algemas
os elos da tua corrente
liberte-se
da velha
forma de amar
o velho amor de sempre
mova-se
mude o caminho
o jeito de se vestir
mude o corte de cabelo
se for possível
mude a cor
liberte-se
dos labirintos
da fome de nada
da sede de tudo
liberte-se
dos braços vazios
das bocas ocas
dos ecos
abrace o vento
dispa-se do medo
de ser ridículo
seja tu
a tua verdade
a tua estrada
o teu caminho
deixe pegadas
deixe saudades
liberte-se do teu próprio caos
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