Que
esperança
Me cabe
O amanhã
Tenho em mim
Toda
Desesperança
Amargura
E lucidez
De uma morte
Que não
tardara
Que é a
sorte
Senão
A desordem
Natural
Do destino
Meus tropeços
Machucaram
Meus pés
Minhas poesias
Rasguei
Em papéis
Turvos
Já não há em
mim
Nada que
reste
E o tempo
passado
Me veste
A alma
vagarosa solitária
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