o que sou
sou
aquele
vaso quebrado
aquele
pedaço
de espelho
aquele
papel amassado
sou os restos
de um pão
mastigado
no dente sujo
e mal escovado
sou o barro
no canto da bota
as fezes
o orvalho
sobre ela
sou música
que não se canta
poema
que não se escreve
sou acaso
descaso
sou tudo
menos poeta
resto de comida
no prato vazio
bagaço
a estria
o incomodo
o pecado
sou a ausência
de mim
a falta de sol
o frio da escuridão
sou tudo
menos
poeta
sou
aquele
vaso quebrado
aquele
pedaço
de espelho
aquele
papel amassado
sou os restos
de um pão
mastigado
no dente sujo
e mal escovado
sou o barro
no canto da bota
as fezes
o orvalho
sobre ela
sou música
que não se canta
poema
que não se escreve
sou acaso
descaso
sou tudo
menos poeta
resto de comida
no prato vazio
bagaço
a estria
o incomodo
o pecado
sou a ausência
de mim
a falta de sol
o frio da escuridão
sou tudo
menos
poeta
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