29 de jul. de 2013

O QUE VIVI





Ainda
Há vestígios
Daquele amor
Aquele amor
Meio bandido
Meio devasso
Meio amor
Sei lá
Ainda
Penso
Em tudo
O que vivi
Em tudo
O que senti
E sinto
E já não sei mais
Quem fui
Quem sou
E o que sobrou
De mim
Ainda
Sinto
O gosto amargo
Das palavras
Que foram cuspidas
E já não sei mais
Se o tempo
Ira mesmo
Tirar tudo isso de mim
Ainda assim

APENAS MEU HOJE




Hoje
Já não sofro mais
O que sofri
Eu aprendi
A não sofre mais
A não chorar mais
A não amar mais
Com tanto e
T’amanho fervor
Hoje
Vejo um novo sol
Nas manhãs
Que nascem
Sem mais nenhuma pretensão
Sem mais nenhuma expectativa
Hoje
Quero viver o hoje
Esquecer o ontem e
Não me preocupar mais
Com o amanhã
Tão incerto
Como tudo
Hoje
Quero apenas
Semear
As flores
Por onde passo
Sem olhar para trás
Sem querer mais nada
Apenas meu hoje