14 de jan. de 2008

EXTRAVASA


não se prenda
extravasa
grite
berre se preciso
não deixe nada
em pé
quebre paradigmas
solte-se
liberte-se
quebre as conjecturas
não argumente mais
resolva
não se prenda mais
nem mais um segundo
quebre a casca
a corrente
extravasa
abusa de tudo
quebre tudo
não se importe
chega de aceitar
chega do silêncio
se liberte
sai das encostas
dos barrancos
sai da chuva
vai para o sol
extravasa
arrasa
grite
berre se preciso
não aceite mais
pressões
imposições
quebre
e não argumente

Um comentário:

  1. Essa poesia é um grito da Alma!
    É o grito que sinto preso na garganta...
    Linda!
    Deve ser maravilhoso fazer o que diz a poesia... dá vontade de abrir o peito e arrancar tudo o que está ali... preso... precisando extravasar...
    Demais!!!
    Parabéns!!!!

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