13 de jan. de 2008

QUE PENA

que pena
que nosso amor
manchou
que pena
que nosso amor
se desfez
não era amor
ou era amor pequeno
amor de superficie
amor terreno
que pena
que foi assim
sem graça
rápido demais
virou mancha
que sai com sabão em pó
fica limpo
sem nada
sem marca
pronto de novo
que pena
que teve que ser assim
superficial
amor banal
logo eu que odeio
amor assim
que pena

Um comentário:

  1. Uma conita poesia.
    As palavras também escorregam pela tela...
    Muito bonita.

    ResponderExcluir