10 de jul. de 2008

DEVANEIOS


vivo
dos sonhos
e dos meus poemas
vivo
da fome que sinto
e dos meus
devaneios
nem sei mais
o que posso
nem sei mais
o que devo
deixei de ser
para enlouquecer
e poder viver
dos sonhos
que tenho
vivo
dos alicerces
e das pedras
que recolho
no caminho
me faço
dos sonhos
e dos contos
que invento
eu e meus devaneios
meus contos
e meus poemas
morrendo em mim
e vivendo

Um comentário:

  1. O poeta totalmente mergulhado em seus sonhos e devaneios.
    A poesia como fonte de vida.
    Linda!
    Adorei!

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