olhares
por aí perdidos
semblantes
atordoados
não se sabe
o que sentem
o que pensam
semblantes paralisados
perdidos
no infinito
perdidos
no espaço
entre a razão
e o sonho
olhares no horizonte
de um céu
que não é mais azul
que não é mais inspirador
e os semblantes
que olham atônitos
para o hoje
e buscam a felicidade
do ontem
tantos olhares
e seus semblantes
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