as velhas manias
da infância
ainda guardo bem
o que minha mãe
me ensinou
e o que aprendi
sozinho
ainda rezo de joelhos
todas as noites
ainda agradeço
quando abro a janela
converso com as plantas
do jardim
cumprimento estranhos
com sorriso
ainda sou o mesmo menino
tímido por natureza
aquele que se confessa
para Deus
faço o que minha mãe ensinou
e ainda bem lembro
das velhas manias
de respeitar os mais velhos
de comer tudo
e beber água
ainda guardo em mim
os conselhos do meu avô
de querer
e poder ser melhor sempre
ainda guardo as velhas manias
de me fechar em sonhos
quando tenho medo
do escuro
e por onde ando
sei que Deus está comigo
foi assim que aprendi
e guardo até hoje
essas velhas manias
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