14 de jan. de 2009

CELEUMA*

eu fujo
de qualquer
briga
qualquer celeuma
tenho trauma
não aguento
eu fujo
de dias de muito sol
me escondo
da multidão
entro em pânico
me desespero
qualquer celeuma
me faz correr sem olhar para trás
tenho receio
pavor
qualquer celeuma
me traz
lembranças
mãos separadas
gritos na calçada
amor perdido
eu gritando
na balbúrdia
de um dia
que parecia ser mais
um dia comum
recuperei meu amor
ficou apenas
a dor
a lembrança
do dia negro
da pura celeuma
instante que
roubou minha paz

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