27 de fev. de 2009

SAIA CURTA*

sai
pelas ruas
desconfiada
saia bem curta
coxas desnudas
salientes
indecentes
olha
para os lados
no seu doce gingado
os seios bailam
sente medo
e
as coxas
descobertas
seios quase nus
e libertos
sai por aí
querendo
encontrar
o amado
e o que encontra
é o vento assanhado
que sopra
entre as coxas nuas
salientes
envolventes

2 comentários:

  1. e se engana
    se ilude
    e já nao sabe mais
    o que fazer pra encontrar
    o 'tal' amado seu.

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  2. Essa poesia é muito matreira...
    O poeta brinca com a sensualidade e o desejo
    disfarçado... é uma poesia gostosa e maliciosa...
    Adorei!!

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