4 de mar. de 2009

PRELÚDIO*

o pôr do sol
anda
ausente
como se sentisse
o dia
que morre diferente
prelúdio
de um amor
que agora ausente
na esquina
de uma rua qualquer
o pôr de sol
anda triste
com vergonha
da madrugada
fria
o dia
chora
a dor
da partida
do velho amor
agora esquecido
ausente
nos corações
ali
jogados
na esquina
o pôr do sol
anuncia
a dor
que nasce
prelúdio
da solidão que vem
sem a graça de uma donzela
o dia
morre
sem a cor vermelha do velho amor
que não nasce mais
com o pôr do sol
com a noite
manchada
com a dor das lágrimas

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