quero
contar
os meus segredos
falar do que sinto
das minhas confusões
quero
abraços
e não acusações
quero
de vez em quando
me achar
na certeza
de um silêncio
no reflexo brando
de um olhar
quero
a cumplicidade
de um sorriso
a lealdade que sempre
me fará voltar
confiar
sem precisar pedir
quero desabafar
minhas amarguras
e já não sei
em quem confiar
ainda prefiro
o branco do papel
corações
sempre traem
sempre se perdem
quero
um alguém
que também confie
que tenha no olhar
a cumplicidade
de um instante de silêncio
não quero
tantos papéis
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