6 de out. de 2009

O INFERNO DA LIBERDADE*

asas livres
soltas
na leveza do ar
esse inferno
de não saber
ao certo
para onde voar
tantos
portos
tantos ninhos
braços abertos
essa liberdade
tantas
asas livres
voando sem rumo
entre olhares
atônitos
esse inferno
o inferno maldito
da liberdade
de não saber
para onde voar
tantos portos
tanto amor
e amor nenhum
asas livres
e tantos rumos
todas as inseguranças
ainda mais vivas
e o peito cheio
de saudades das grades
asas livres
e tantas jaulas abertas
e tantos
e quantos corações vazios
no inferno da liberdade

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