perco-me
nas minhas noites
de sono
nas minhas
constantes
ilusões
perco-me
nos amores
que invento
para fazer meus dias
melhores
perco-me
nas insinuações
do tempo
e em todos
os pontos
de tantas
exclamações
perco-me
na ausência
e na própria
transparência
e na leveza
que deixou de existir
em mim
perco-me
na suavidade
de um sorriso
e no vento
que sempre em mim
insisti em soprar
são tantas noites
vazias
são tantas noites
sem pensamentos
tantas coisas
e eu
perco-me de mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário